Lula assina decreto e salário mínimo será de R$ 1.518 em 2025

Durante a cerimônia de assinatura, o presidente Lula reforçou seu compromisso com o reajuste acima da inflação durante todos os anos de seu mandato, destacando que essa medida contribui para a redistribuição de renda e a promoção da justiça social no país.

Redação

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta segunda-feira (3), um decreto que estabelece o novo valor do salário mínimo em R$ 1.518 a partir de 1º de janeiro de 2025, representando um aumento de R$ 106 em relação ao valor atual. O reajuste supera a inflação acumulada no período, garantindo ganho real aos trabalhadores.

O cálculo para o novo salário mínimo levou em conta o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que acumulou 4,84% nos últimos 12 meses até novembro, somado a um adicional de 2,5% referente ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Essa fórmula assegura um aumento real acima da inflação, reafirmando a política de valorização do salário mínimo.

Durante a cerimônia de assinatura, o presidente Lula reforçou seu compromisso com o reajuste acima da inflação durante todos os anos de seu mandato, destacando que essa medida contribui para a redistribuição de renda e a promoção da justiça social no país.

“O presidente Lula destacou hoje, durante a assinatura do decreto, que em seu governo o salário mínimo terá reajuste acima da inflação em todos os anos, ou seja, ganho real. Um compromisso com o processo de distribuição de renda, que é o papel do salário mínimo”, afirmou o ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho.

O ministro ainda enfatizou que seria uma “tragédia” para o país se não houvesse a política de valorização do salário mínimo, aprovada em 2023. Ele acredita que, em 2025, o Brasil continuará em um ciclo de crescimento, o que beneficiará ainda mais os trabalhadores.

De acordo com o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), aproximadamente 59 milhões de pessoas têm rendimentos atrelados ao salário mínimo, incluindo cerca de 19 milhões de aposentados e pensionistas que dependem diretamente do valor estipulado.

O aumento representa mais do que uma simples correção monetária, reafirmando o compromisso do governo com o fortalecimento do poder de compra da população e a redução das desigualdades sociais no Brasil.

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