O líder do governo na Câmara dos Deputados, José Guimarães (PT-CE), afirmou que o Partido dos Trabalhadores (PT) não trabalha com outra possibilidade para as eleições presidenciais de 2026 além de uma candidatura à reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em entrevista concedida à rádio Opinião CE na última sexta-feira (3), Guimarães destacou que, após uma eventual reeleição de Lula, o ministro da Educação, Camilo Santana, desponta como possível sucessor.
“2026, não tem plano B, na minha opinião. É o Lula. Depois de 2026, aí, evidentemente que o nome do Camilo está posto”, declarou Guimarães.
Projeção de Camilo Santana e elogios ao desempenho ministerial
O parlamentar destacou a projeção de Camilo Santana, ex-governador do Ceará e atual ministro da Educação, como uma das grandes figuras do governo Lula. “Uma das áreas vitoriosas do nosso governo é a da Educação, liderada pelo Camilo. Ele está se projetando nacionalmente como um quadro de destaque”, disse Guimarães.
Ele também mencionou outros nomes influentes no governo, como os ministros Fernando Haddad (Fazenda), Rui Costa (Casa Civil) e Wellington Dias (Desenvolvimento Social), reforçando a confiança do presidente Lula em seus ex-governadores. “O Lula fala assim: ‘Meus ex-governadores dão conta muito bem do recado.’ E o Camilo está dando conta muito bem com esse desafio de gerir a principal pasta do governo, que é a Educação”, afirmou.
Aliança para reeleição de Lula em 2026
Apesar de projetar o nome de Camilo Santana para o futuro, Guimarães destacou que o foco atual do PT é fortalecer a base governista e garantir a reeleição de Lula em 2026. Para isso, defendeu a ampliação das alianças políticas, com maior inclusão de partidos de centro na coalizão.
“Eu defendo que precisamos ampliar a base, trazer esses partidos mais ao centro para o governo, pensando em 2026. É fundamental construirmos uma mega aliança para garantir a reeleição do Lula”, afirmou o deputado.
As declarações reforçam a estratégia do PT de manter Lula como figura central do projeto político e de preparar nomes como Camilo Santana para futuras disputas eleitorais, enquanto busca consolidar uma base ampla para governar e vencer as próximas eleições.