Vereadores de oposição ao prefeito Bruno Cunha Lima (União Brasil) protocolaram, nesta quarta-feira (22), o pedido de abertura da CPI da Saúde na Câmara Municipal de Campina Grande. A solicitação ocorre em meio ao agravamento da crise na rede municipal, marcada por salários atrasados de prestadores de serviço, falta de pagamento a fornecedores e risco de paralisação em hospitais conveniados.
O cenário se tornou ainda mais delicado após o bloqueio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM), consequência de dívidas fiscais da Prefeitura com a União. Caberá ao presidente da Câmara, Saulo Germano (Podemos), decidir sobre a instalação da Comissão Parlamentar de Inquérito.
O secretário executivo de Finanças de Campina Grande, Felipe Gadelha, afirmou nesta terça-feira (21) que todos os recursos próprios destinados à saúde em 2025 já foram utilizados nos nove primeiros meses do ano. Os prestadores de serviço ainda não receberam os salários referentes a setembro.
Segundo Gadelha, o orçamento do setor soma cerca de R$ 165 milhões, valor que já foi integralmente executado. Ele justificou que o município precisa cumprir exigências legais, como os investimentos mínimos em educação e os limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, o que tem levado a gestão a priorizar outras áreas.
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