O Progressistas (PP) e o União Brasil formalizaram, nesta terça-feira (19), a criação de uma federação partidária, em movimento estratégico para ampliar a representatividade no Congresso Nacional e fortalecer a aliança para as eleições de 2026.
Na Paraíba, o cenário segue indefinido. O PP, liderado por Aguinaldo Ribeiro, reivindica a condução local da federação, sustentado pela possibilidade de candidatura do vice-governador Lucas Ribeiro ao Governo do Estado. A expectativa é que o governador João Azevêdo (PSB) se desincompatibilize para disputar o Senado. Já o senador Efraim Filho (União Brasil) aposta no alinhamento nacional das siglas à direita como fator decisivo para assumir o comando no estado.
No plano nacional, a nova federação, batizada de União Progressista (UPb), soma 109 deputados federais e 15 senadores, configurando-se como a maior bancada da Câmara e uma das maiores no Senado. Além disso, os dois partidos juntos elegeram 12.398 vereadores, 1.335 prefeitos, 186 deputados estaduais, quatro distritais, seis governadores – incluindo o presidenciável Ronaldo Caiado (GO) –, quatro vice-governadores e 1.183 vice-prefeitos.
A direção nacional será compartilhada pelo presidente do PP, senador Ciro Nogueira, e pelo presidente do União Brasil, Antônio Rueda. Atualmente, as legendas controlam quatro ministérios no governo federal: pelo União Brasil, Turismo (Celso Sabino), Integração Nacional (Waldez Góes) e Comunicações (Frederico de Siqueira); e pelo PP, Esporte (André Fufuca).
