A advogada Cynthia Denize Silva Cordeiro, inscrita na OAB/PB sob o número 8.431, apresentou ao portal Paraíba Já um pedido formal de direito de resposta, em razão da matéria publicada nesta terça-feira (28) com o título “Cabedelo: documento indica ligação de esposa e sogra do presidente da Câmara com investigado por tráfico”. Segundo a petição, o conteúdo veiculado “carece de veracidade” e atingiu injustamente sua honra e reputação profissional.
A advogada afirma que jamais manteve qualquer tipo de relação pessoal, familiar, afetiva ou ilícita com o senhor Flávio de Lima Monteiro, conhecido como ‘Fatoka’, apontado pelas autoridades como integrante de organização criminosa. O documento contido na reportagem e que tem circulado em grupos de WhatsApp de Cabedelo, segundo Cynthia, trata-se apenas de uma procuração ad judicia outorgada em 2017, quando ela foi nomeada para exercer a defesa técnica do cliente, no pleno exercício de sua profissão.
“O exercício da advocacia criminal não pode ser confundido com adesão ou apoio às condutas atribuídas aos clientes. A defesa técnica é um direito constitucional e um dever ético do advogado”, destacou Cynthia Denize, citando o artigo 5º, inciso LV, da Constituição Federal, e o artigo 2º, parágrafos 2º e 3º, do Estatuto da Advocacia.
A advogada também ressaltou que nunca foi denunciada, indiciada ou respondeu a qualquer processo judicial ou administrativo, reforçando que sua trajetória profissional é pautada na ética e legalidade.
Em seu pedido, Cynthia Denize Silva Cordeiro solicita que o Paraíba Já:
- Publique o direito de resposta em espaço equivalente ao da matéria original;
- Mantenha o conteúdo por período idêntico ao que a reportagem permaneceu disponível;
- E, se necessário, retifique ou remova trechos que contenham informações falsas ou induzam o leitor a erro.
Cynthia argumenta que a reportagem provocou “inequívoco prejuízo à honra e à imagem profissional”, ao projetar uma falsa ideia de envolvimento em atividades ilícitas. Ela encerra o texto defendendo a importância da advocacia como função essencial à Justiça e destacando que tentativas de vincular advogados a atos criminosos apenas ferem o Estado Democrático de Direito.
Confira abaixo à íntegra do pedido de resposta enviado à redação pela advogada Cynthia Denize Silva Cordeiro:
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