Dois paraibanos estão entre os 117 suspeitos mortos durante a megaoperação policial realizada nos complexos da Penha e do Alemão, na zona norte do Rio de Janeiro. As informações constam em relatório divulgado pela Ouvidoria da Defensoria Pública do Estado, que acompanha o caso.
Entre os investigados, está o paraibano Edgar Alves de Andrade, conhecido como “Doca”, apontado como um dos líderes da facção e ainda foragido. Ele é considerado um dos principais articuladores das atividades criminosas do grupo em comunidades controladas pelo Comando Vermelho.
A ação, considerada uma das maiores já registradas no Rio, teve como alvo integrantes do Comando Vermelho, principal facção criminosa do estado. De acordo com a Polícia Civil, 115 dos mortos já foram identificados, e 95% deles tinham ligação direta com a organização.
O relatório também mostra que 62 dos mortos eram de outros estados, revelando a presença de criminosos de várias regiões nas comunidades dominadas pela facção. Além da Paraíba, há registros de suspeitos naturais do Pará, Bahia, Amazonas, Goiás, Ceará, Maranhão, Mato Grosso, Espírito Santo, São Paulo e Distrito Federal.
As investigações indicam que a operação teve o objetivo de enfraquecer o Comando Vermelho e conter a expansão das ações criminosas no Rio de Janeiro. A Polícia Civil informou que as apurações seguem em andamento.
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