O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, se manifestou na noite desta terça-feira (9) após o episódio que envolveu o deputado Glauber Braga, que tomou a cadeira da presidência em ação de protesto contra uma possível cassação e acabou removido à força por policiais legislativos.
Segundo o presidente da Câmara, sua função não é decidir sobre cassações, mas assegurar o cumprimento do rito, a ordem do plenário e o respeito às normas internas. Motta reiterou que não permitirá a quebra de regras nem ações que desvalorizem a instituição.
“Eu não permitirei que regras sejam rasgadas ou que a Câmara seja aviltada. A minha obrigação como presidente desta Casa é proteger o Parlamento, e foi isso que fiz ao seguir rigorosamente os protocolos de segurança e o regimento interno”, afirmou.
Motta ainda afirmou que agiu estritamente conforme os protocolos de segurança do Parlamento. Ele ressaltou que a cadeira da presidência simboliza a República e a democracia, enfatizando que nenhum parlamentar pode utilizar o posto para criar intimidação, promover espetáculo ou instalar desordem.
“A cadeira da presidência não pertence à mim. Ela pertence à República, pertence à democracia, pertence ao povo brasileiro. E nenhum parlamentar está autorizado em transformá-la em instrumento de intimidação, espetáculo ou desordem. Deputado pode muito, mas não pode tudo. Na democracia, ele pode tudo dentro da lei e dentro do regimento. Fora disso, não é liberdade, é abuso”, declarou.
Ele também determinou a abertura de apurações sobre possíveis excessos cometidos contra profissionais de imprensa durante o tumulto, já que jornalistas foram retirados do plenário e a transmissão da TV Câmara chegou a ser interrompida no momento da confusão.
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