Paraíba registra 737 casos prováveis de arboviroses em 2025, aponta boletim epidemiológico

Com a chegada dos períodos chuvosos, o alerta para o combate ao mosquito Aedes aegypti se torna ainda mais essencial, evitando a propagação dessas doenças e garantindo mais segurança para a população paraibana.

Redação

A Secretaria de Estado da Saúde (SES-PB), por meio da Gerência Executiva de Vigilância em Saúde, divulgou o Boletim Epidemiológico nº 2 das Arboviroses na Paraíba, com dados analisados até a Semana Epidemiológica 5 (01/02/2025). O levantamento mostra que, até o momento, o estado registra 737 casos prováveis de arboviroses.

Dentre os casos notificados, a dengue é a doença com maior incidência, representando 91,45% do total, com 674 casos prováveis. Em seguida, aparecem a chikungunya, com 55 casos prováveis (7,46%), a febre do Oropouche, com sete casos (0,95%), e zika vírus, com apenas um caso (0,14%).

Aumento dos casos de dengue e redução de chikungunya e zika

O boletim aponta que as regiões 1ª, 2ª e 3ª de saúde concentram a maior incidência das arboviroses no estado. Em comparação com o mesmo período de 2024, observa-se:

  • Aumento de 40,71% nos casos prováveis de dengue;
  • Redução de 48% nos casos prováveis de chikungunya;
  • Redução de 89% nos casos prováveis de zika.

A técnica responsável pelas arboviroses na SES-PB, Carla Jaciara, reforça a importância da participação da população no combate às doenças.

“É fundamental que qualquer pessoa que apresente sinais ou sintomas sugestivos dessas doenças procure imediatamente um serviço de saúde e evite a automedicação. A notificação correta dos casos permite um tratamento adequado e oportuno. Além disso, é necessário manter atenção a qualquer local que possa acumular água, eliminando esses focos para garantir uma vigilância eficiente”, alertou.

Óbitos em investigação

O boletim não registra óbitos confirmados por dengue até o momento, mas informa que dois casos estão em investigação, nos municípios de Campina Grande e São Domingos do Cariri.

Para chikungunya, zika vírus e febre do Oropouche, não há óbitos confirmados, descartados ou em investigação.

O boletim completo pode ser acessado através do link:
🔗 Boletim Epidemiológico nº 2 – 2025

Medidas preventivas

A Secretaria de Saúde reforça a necessidade de medidas preventivas para reduzir a incidência das arboviroses, entre elas:

  • Eliminar locais de acúmulo de água, onde o mosquito transmissor se reproduz;
  • Manter caixas d’água fechadas e limpar calhas regularmente;
  • Utilizar repelentes e telas de proteção em janelas e portas;
  • Buscar atendimento médico ao apresentar sintomas como febre, dores musculares e manchas vermelhas na pele.

Com a chegada dos períodos chuvosos, o alerta para o combate ao mosquito Aedes aegypti se torna ainda mais essencial, evitando a propagação dessas doenças e garantindo mais segurança para a população paraibana.

Compartilhe: